quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Uma nova roupagem para os inquéritos

Caros blogueiros, venho através deste veiculo narrar um fato que aconteceu em Riacho Fundo 1 DF. Um delegado de nome Reinaldo Lobo resolveu escrever um inquérito em forma de poesia, fato este muito curioso em uma ciência chamada Direito.
A corregedoria da polícia civil não aceitou tal inquérito criativo e pediu para que este fosse refeito, porém não há nenhuma regra que trate da forma de um relatório policial.
Em um dos versos do tão mencionado relatório, o delegado da 29º DP, relata: “Resolvi fazê-lo em poesia, pois carrego no peito a magia de quem ama a fantasia de lutar pela paz contra qualquer covardia”. Vê-se que o delegado traz consigo uma criatividade que falta em muitos, inclusive na pessoa que vos escreve, tentei relatar o caso em poesia mais o que sobra nele falta em mim.
 “Direito é vida e a arte emita a vida”, assim diz o magistrado Lailson Braga Baeta Neves, da 4ª Vara Cível da comarca de Montes Claros, em uma entrevista para o Pensamento jurídico.
Acredito assim como o delegado e o magistrado que o direito carrega em si, não só o dever de fazer justiça, mas também à criatividade das artes, nada mais artístico que relatar um crime em forma de versos. A vida está no direito assim como nas artes, um está contido no outro.

Segue o vídeo da reportagem:





http://www.youtube.com/watch?v=x2QwhsrElPM&feature=related

Evanoelle Oliveira Moreira - Acadêmica de Direito, 3º semestre.

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