terça-feira, 22 de novembro de 2011

Música e Direito




Partindo da aproximação do direito com a arte, percebemos que o direito e a musica embora não seja uma relação tão comentada ou abordada quanto, o direito e o cinema, o direito e a literatura, o direito e as artes plásticas entre outras, vem sendo notada cada vez mais.
Assim como na musica existe o que é técnico e objetivo como suas letras e partituras, existe também o lado subjetivo, próprio de cada pessoa, a sua maneira de entender, expressar e interpretar. O direito também tem sua face objetivada em suas normas e o lado subjetivo, sendo as leis interpretadas por cada um a sua maneira; por isso dois juízes podem naturalmente interpretar de maneira diferente a mesma norma, sem que nesta não haja a alteração de uma só palavra, ou um maestro interpretar uma peça diferente de outro sem a mudança de uma só nota.
A musica também é uma maneira de exteriorizar e debater aspectos da vida sociocultural e política ligada ao Direito, através dela notamos o sentimento da sociedade em relação aos questionamentos jurídicos; o papel da segurança publica, o papel da policia muitas vezes desvirtuado protegendo a quem não deve e agindo com interesses obscuros; a opressão e o impedimento da livre expressão na musica VERANEIO VASCAÍNA - Capital inicial (musica que há um tempo atrás era proibida de ser tocada) ou POLICIA- Titãs; o processo legislativo e a interferência do Executivo na musica LUIS INACIO- Paralamas; ou a violência e a péssima estrutura carcerária e o trafico de armas e drogas na musica FAROESTE CABOCLO- Legião Urbana; portanto, cada vez mais notamos a relação do Direito em sintonia com a música seja na sua abordagem crítica ou nos seus aspectos estruturais e passamos a entender alguns temas que acontecem em um determinado momento histórico e as normas que os regiam.
Desta forma percebemos a importância da arte, neste caso a música, analisando esta na óptica do Direito, como potencial veiculadora dos sentimentos, dos conflitos de uma sociedade buscando sempre informar, criticar e mostrar de uma forma menos normativa e mais próxima do povo.


Marcos Aguiar - 3º semestre de Direito.

SÍMBOLOS DO DIREITO


BALANÇA: A Balança como símbolo do direito, significa a justiça, quando é mostrada com equilíbrio, que quer dizer, que a justiça não dá vantagens, a nenhuma das partes.

MARTELO: Se referindo a este objeto, alguns dizem q o martelo (malhete), era utilizado para de alguma forma, chamar atenção, no direito o Martelo representa sinal de alerta, respeito, ordem e silêncio. Por isso, ele é utilizado nos tribunais.


CEGUEIRA: É o símbolo da ignorância, más também, da imparcialidade, exprime o desprezo pelo mundo exterior, na antiga Grécia também diziam, que a Cegueira representava o amor, pois ignorava a razão por estar de olhos vendados.


ESPADA: Essa figura, representa um símbolo do estado militar, e que nele existe dois aspectos, um deles é o destruidor: que essa destruição é usada principalmente contra a injustiça e a maleficência. E o aspecto construtor: que é usado para estabelecer e manter a paz e a justiça.


LEIS DAS DOZE TÁBUAS: Ela formou o cerne da constituição da República Roma, ela constituía a antiga legislação do Direito romano, e que muito conteúdo existente nelas, são utilizados até hoje pelos romanos.



CONSIDERAÇÕES FINAIS: Essas imagens acima, são alguns símbolos, que expressão em se, a Arte dentro do Direito, e que faz a todos a se refletirem, e a entender melhor o significado do que chamamos de Direito.

SIMBOLOS DO DIREITO FONTE: “STF”
ALUNO: Everto Ferreira da Cruz

domingo, 20 de novembro de 2011

Flor de Lótus


   
"A flor de lótus emerge de águas lodosas para a superfície e quando desabrocha mostra toda a sua beleza e força, abrindo as flores brancas imaculadas  em busca do Sol” (Dalai Lama).



O sistema penitenciário brasileiro está em crise. Ao invés de criar condições estruturais, para que a ressocialização dos penitenciários seja devidamente efetivada, criou uma indústria do crime, desrespeitando a dignidade e os direitos humanos. Apesar disso, há quem, após sofrer abuso sexual, convivência forçada com os criminosos de alta periculosidade em celas superlotadas, falta de higiene e tantas outras humilhações comuns a maioria das penitenciarias do país, fez dessa experiência um aprendizado e hoje vive honestamente. Pessoas que, apesar das circunstâncias, não se deixaram abater e mudaram seus próprios destinos.
Com a filosofia de ressocializar para não reincidir,  inúmeras associações como a Apac que oferecem proteção e assistência espiritual, médica, psicológica e jurídica aos condenados, vêem tendo excelentes resultados na recuperação dos mesmos. No estado do Ceará, 185 das 514 internas do Instituto Penal Feminino, hoje atuam na indústria da moda, com apoio da Secretaria junto às indústrias. 
A Fadiva faculdade de direito de Varginha-MG, buscando uma maior  integração da instituição junto a sociedade local criou um projeto voltado para atendimento à população carcerária da cidade de Varginha e região, baseado em visitas à Penitenciária de Três Corações e o Presídio de Varginha, beneficiando, assim, não apenas aos carcerários mas também aos estudantes, que encontram nesta pratica ensinamentos que levam para a suas vidas profissionais.
Mãos que já mataram,  hoje, pintam quadros, escrevem poesias, resgatando a sua dignidade e auto-estima através da arte e do trabalho honesto. Projetos de ressocializacão é um investimento no ser  humano e sua capacidade de auto superação. Por isso, apoiemos  trabalhos sociais  nas penitenciárias, pois estes oferecem a chance de uma vida digna àqueles que já não tinham esperança de um futuro melhor.

http://www.lavras24horas.com.br/portal/almgmetodo-apac-e-apontado-como-alternativa-para-o-sistema-prisional/

http://www.fadiva.edu.br/
  
Ana Maria de Oliveira – 3º Semestre de Direito