terça-feira, 27 de setembro de 2011

Entrevista com Edvaldo Salvador

Entrevistado: Edvaldo Salvador
Acadêmica: Jessica Cardoso Borges
Edvaldo Salvador leciona no Colégio Estadual João Caribé no ensino fundamental da 5º a 8º série e ensino médio do 1º ao 3º ano, Educação Artística e Artes, formado pela Universidade Católica do Salvador, licenciatura plena, fez pós-graduação em planejamento do ensino superior, “Latu- sensu”, Olga Metting, Faculdade de Educação Artista Plástico.


Objetivo maior dessa entrevista é demonstrar a opinião do Ilustre professor acima mencionado, sobre a arte e sua importância no contexto social, jurídico, cultural, intelectual e político, abordando tais pontos de acordo com a realidade da nação brasileira.

1- A Arte é valorizada na Bahia?
R- Sim! Não podemos, ou melhor, não devemos dizer que não. Ainda há muita gente intelectual, talentosa, estudiosa e sensível que sente o que e fazer e viver da arte na Bahia, e que é preciso muitas conquistas e desafios para sobreviver do que faz. Porque a arte tem que ter um público fiel, seja para quem for que goste das artes visuais, da dança, da musica, do teatro, da poesia ou cinema. No entanto, o artista tem que vencer desafios, ou seja, sair da Bahia ser reconhecido para então aqui ser bem visto e sucedido, aí desperta os interesses da mídia e do sistema. Aqui costuma valorizar o que vem de fora já pronto, por isso que eu acho que ainda falta neste sentido mais incentivo e apoio aos artistas e as artes na nossa terra.
2- A Arte seria uma forma de efetivação da democracia?
R- Na verdade a democracia é um estado de direito, é inconstitucional a privação desse direito, então eu acho que para a democracia ser efetivada melhor do que a arte como a alma e a essência para ser melhor também compreendida.
3- você consegue enxergar alguma relação entre Direito e Arte?
R- Devidamente que sim, queria iniciar pelo símbolo representado numa balança, as palavras ditas no juramento, a literatura bíblica como doutrina religiosa, “jura falar a verdade, somente a verdade nada mais que a verdade em nome de Deus”, é um exemplo além das palavras e teorias dos grandes pensadores e filósofos, artistas que perpetuam até hoje. Um advogado que tem o dom de persuasão, o domínio no conhecimento da Lei além de ser um artista na arte de interpretar, já é ponto culminante para sensibilizar uma platéia ou ate convencer um magistrado, é a arte e o direito vou inventar “DRAMATUARTE”. 
4- O que significa exercer cidadania?
R- olha, o cidadão é aquele individuo que sabe quais são e que reconhece os seus direitos e deveres. É um individuo esclarecido, instruído e consciente e que entende que reivindicar seus direitos não é agir com violência, nem criar motivos nem tumultos ao reconhecer que seus direitos foram violados, mais buscar através de informações e pacificamente o amparo da lei para que seja aplicada, aí exercer a cidadania.
5- Pra você o que é Direito?
R- No art. 5º da constituição dos direitos e deveres individuais e coletivos diz:
Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade de direitos à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e a propriedade, nos termos dos art. Item I ao LXXVII desta constituição dos direitos e garantias fundamentais. Em resumo, são leis e normas que regem um estado um país.
6- O que é Arte?
R- A arte é entendida como atividade humana ligada a manifestação de ordem estética feito por artistas a partir de percepção, emoções e idéias com o objetivo de estimular essas instâncias de consciência em um significado único e diferente para cada obra de arte.
A definição de arte varia de acordo com a época e a cultura, podendo ser separada ou não em arte rupestre, como é entendida hoje na civilização ocidental, do artesanato, da religião, da ciência, da técnica, no sentido tecnológico.

Jessica cardoso Borges

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Arte, Cultura e lazer


O Parque Metropolitano de Pituaçu lugar de cultura,  lazer e preservação ambiental, foi criado em 3 de Setembro de 1973, na gestão de Antônio Carlos Magalhães, e entregue ao povo, exposição permanente da obra de Mario Cravo, importante artista Baiano. O belíssimo Parque de Pituaçu, também chamado de Parque das Esculturas, possibilita o ser humano a se relacionar com a natureza, sem destruí-la. Traz várias atividades culturais e recreativa com o objetivo de divulgar a arte,  bem como, o direito e a cidadania. A arte  entra em cena como reflexão, com o propósito de chamar a atenção sobre a importância do manejo sustentável a favor do meio ambiente.

Solange Pinheiro.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A vida é uma arte



A fraude desde criação se conhece o termo "golpista". São pessoas que se aproveitam da ingenuidade e falhas de outrem, de maneira desleal, utilizando-se de meios ilícitos, indivíduos que escolheram a mendicância como forma de vida, por acharem mais fácil e lucrativo. Ressaltando, não são todos "falsos mendigos" muitos vivem realmente em carência material absoluta, esta pobreza leva a esses seres viverem em calçadas, porta de Igrejas mendigando para garantir sua sobrevivência, a esses moradores de rua, realmente são digno de solidariedade social. O vídeo mostra “mendigos profissionais" retrata de um golpe, cujo objetivo é enganar  o próximo. Lamentavelmente envolvem crianças para ato asqueroso no qual, crianças que deveriam receber amor de um laço afetivo e também religioso entre pai e mãe, passam a vivenciar e praticar ato criminoso. No entanto, os direitos da criança estão presentes em várias legislações na Constituição Federal  de  1988 em seu artigo 227, caput e também no art. 3º do Estatuto da criança e do adolescente esse, prevê direitos fundamentais para a criança  e adolescentes. Sendo que o Estado, à sociedade e a família tem o dever de atuar em benefício da proteção aos seus direitos. No qual discorre sobre a responsabilidade dos quais compõem a sociedade.

http://www.youtube.com/watch?v=nar7udWcKcg

Solange Pinheiro. Acadêmica de Direito, 3º semestre.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Faculdade São Salvador abre tarde de sábado em “Diálogos com Direito”.

No dia 27 de agosto do ano corrente, os alunos do curso de Direito da Faculdade São Salvador lotaram o auditório Profº Wilson Sardinha, para assistir o Seminário Diálogos com Direto com a temática – Direito, Arte e Cidadania. Estiveram presentes os palestrantes: Miriam Coutinho Alves, advogada e escritora, Gabriel Valois, Gerente do ECAD, e o professor da Instituição, Cleidivaldo Sacramento. A organização e realização ficaram por conta dos professores, Rúbia Almeida, Vivian Antonino e Renato Salles, Coordenador do Curso.
O evento iniciou-se com a palavra do Coordenador da Faculdade, o Professor Gilberto Martins, que discorreu um breve comentário sobre o crescimento da Faculdade e parabenizou os alunos pela presença, dando as boas vindas, inclusive, aos calouros. “Espero que esse assunto sirva para vocês questionarem em sala de aula e cobrem dos seus professores”, aconselhou ele. Ao finalizar, pediu para que tocasse o Hino Nacional, mas como o som teve um “falha nossa”, o professor conseguiu fazer uma improviso com a platéia, arrancando aplausos.
O primeiro a palestrar foi o Gerente do ECAD (Escritório de Arrecadação e Distribuição), Gabriel Valois, que discutiu o “Papel do ECAD no Direito Autoral” e ressaltou que o direito autoral não está exclusivamente para a música, e sim para todas as áreas artísticas, como: desenho, fotografia, artes plásticas, audiovisual. Deixou um recado para os futuros advogados: “a Bahia tem um mercado muito carente em Advogados na área de Direitos Autorais, então fica essa dica para vocês”.
Em seguida, foi a vez da advogada e escritora Miriam Coutinho Alves, abordando como base do seu trabalho a “Relação do Direito e a Leitura”. Afirmou que a literatura é uma narrativa que vai trazer ao Direito um entendimento para a vida. Miriam confessou sua paixão pelas obras da escritora Clarice Lispector, em especial o livro “A paixão segundo GH”, sobre o qual, num breve relato, fez comentários sobre a leitura e a interpretação desta, à luz do Direito. “A literatura transmite através da palavra aquilo que nós somos e aquilo que desejamos ser”, finalizou a Profª Mirian.
Encerrando o seminário, o professor Cleidivaldo Sacramento trouxe o tema “Direito e Cidadania”. Falou que segundo a pensadora Hannah Aredt, cidadania é o direto a ter direitos. Num clima descontraído fez uma viagem pela Grécia Antiga, passando por Vargas, a nova Constituição, voto feminino, direitos trabalhistas, enfim até os dias atuais. E para encerrar, verbalizou: “Vamos construir um direito que é a cidadania”.
Selma Souza – Direito 3º Matutino




segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Panorâmica e costume no direito

O homem como ser mutável sensível as intempéries, transformações sociais, relações interpessoais, dentre outras, consegue enxergar e adequar-se a toda dinâmica social, não obstante ao direito que surgiu em princípio como forma de auto defesa nas relações primitivas e justiça, equidade e reparação momentos mais tarde.
Observando panoramicamente a história evolutiva do Direito mais precisamente no período compreendido entre os séculos XVII e XVIII, ficou marcado pelos estudiosos e atuantes da área por incluir valores morais, éticos e costumeiros nas relações jurídicas (carga axiológica), de pouco mudando até os dias atuais, possibilitando ao operador do direito analisar de forma mais humanística e embasada a conduta.
Ressaltando ainda sociedades que se utilizam do costume como norma de conduta humana, demonstrando de forma afirmativa o citado acima, designando-se como costume as regras sociais resultantes de uma prática reiterada de maneira generalizada e prolongada, desaguando numa convicção de obrigatoriedade, segundo Paulo Nader, “A lei é direito que aspira a efetividade e o costume a norma efetiva que aspira a validade”. Caracterizando o costume como possuidor de dois elementos: o corpus (material) e o animus (psicológico).

Schebna Ramatis L. de M. Doria Lacerda
Acadêmico de Direito – 3º semestre